A Polar confirmou que vai apresentar a sua primeira pulseira de atividade física sem ecrã dedicada ao consumidor no próximo 3 de setembro. O dispositivo, ainda sem nome oficial mas amplamente referido como Polar Band, chega com um argumento central: não exige qualquer plano de subscrição, ao contrário da proposta dominante neste segmento, a Whoop.
Sem custos recorrentes
O destaque dado pela marca finlandesa na página de pré-lançamento é claro: além de dispensar ecrã, a nova pulseira funcionará sem mensalidades ou pagamentos anuais. A decisão coloca a Polar em posição competitiva face ao modelo de negócios da Whoop, que assenta em tarifas de adesão contínuas. Para utilizadores que hesitam perante esses custos adicionais, a alternativa da Polar reduz a barreira de entrada.
Apesar da confirmação sobre a inexistência de subscrições, o preço de venda ao público permanece desconhecido. O valor final será determinante para o posicionamento no mercado. Como referência, a Amazfit comercializa a Helio Strap por 109 dólares, abaixo do plano mais acessível da Whoop e de vários smartwatches premium.
Primeiros detalhes de design
A Polar divulgou uma imagem de teaser que exibe a silhueta do dispositivo. A pulseira apresenta um acabamento brilhante na parte superior e um corpo que se encaixa parcialmente sob a bracelete, solução semelhante à vista na Whoop e na Helio Strap. A empresa não especificou materiais nem sensores, mas a fotografia revela um módulo óptico visível, sugerindo monitorização contínua de parâmetros biométricos.

Distinção face ao Polar 360
Embora compartilhe o conceito sem ecrã, o novo produto difere do Polar 360, plataforma completa direcionada a programadores e clientes empresariais. A pulseira agora anunciada é descrita pela marca como “um novo Polar”, reforçando que se trata de um equipamento de consumo e não de uma versão renomeada do modelo corporativo.
Com a apresentação marcada para a primeira semana de setembro, a Polar abriu um formulário para notificar interessados assim que o dispositivo estiver disponível. Até lá, resta saber como a marca alinhará preço, autonomia e métricas oferecidas para desafiar efetivamente a Whoop e demais concorrentes no nicho de wearables sem ecrã.