O recente aumento das mensalidades do Spotify levou muitos subscritores a considerar alternativas como o Apple Music. A principal preocupação costuma ser a perda de playlists construídas ao longo dos anos, mas vários serviços já permitem copiar essas coleções sem custos adicionais ou com passos mínimos.
Como transferir as playlists passo a passo
Soundiiz é uma das opções mais completas. Disponível no navegador e em dispositivos Android, o serviço exige apenas o início de sessão nas contas de Spotify e Apple Music. Depois disso, basta escolher playlists, álbuns ou artistas favoritos e confirmar a transferência. Todo o processo ocorre em poucos minutos, mesmo quando se trata de bibliotecas extensas.
Para utilizadores que pretendem mover apenas listas específicas, Playlistor e TuneMyMusic oferecem um método ainda mais rápido: é suficiente colar o link da playlist do Spotify e autorizar a exportação direta para o Apple Music. A simplicidade destes serviços torna-os indicados para quem quer testar o novo ecossistema antes de migrar por completo.
Se a intenção for manter diferentes serviços sincronizados ou alternar entre plataformas no futuro, FreeYourMusic apresenta funções adicionais. A versão gratuita limita-se a 100 faixas ou uma única playlist, mas o plano pago guarda todas as listas na nuvem e cria uma sincronização automática. Assim, qualquer alteração realizada numa plataforma replica-se noutra sem intervenção manual.
Proprietários de dispositivos iOS dispõem ainda do SongShift. Desde 2025, a aplicação integra-se diretamente com o Apple Music em alguns países, convertendo coleções do Spotify com poucos toques no ecrã. Avaliações na App Store destacam a interface intuitiva e a fiabilidade na correspondência de faixas.
O processo técnico costuma resumir-se a três etapas: autorizar o acesso às contas de streaming, selecionar as listas desejadas e aguardar a conclusão. Dependendo da dimensão da biblioteca e da largura de banda, a cópia pode variar de segundos a alguns minutos. Em todos os casos, as playlists são recriadas no Apple Music com as mesmas ordens de reprodução e capas personalizadas, sempre que os títulos estejam disponíveis no catálogo da Apple.
Com estas ferramentas, o aumento de preço do Spotify deixa de ser um impedimento para quem quer experimentar outro serviço. O utilizador conserva as suas seleções musicais e ganha liberdade para escolher a plataforma que melhor se ajusta ao orçamento ou às funcionalidades pretendidas.
